28 de fevereiro de 2014

Sindsep realiza 1ª Marcha das Mulheres de Itapipoca, Tururu e Uruburetama

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsep) de Itapipoca, Tururu e Uruburetama realizará, no dia 08 de março de 2014, Dia Internacional da Mulher, a 1ª Marcha das Mulheres. O evento tem concentração às 07h30 da manhã em frente ao Sindsep (Rua José Romero, 232 - Sítio Sanharão, Centro – Itapipoca). A marcha segue em caminhada em direção à Praça da Matriz, até as 10h da manhã.

O objetivo da atividade é reunir toda a sociedade para a reflexão em torno dos direitos das mulheres, especialmente no combate à violência de gênero e na questão da equidade entre homens e mulheres, seja na família, no trabalho ou na vida social.

8 de março
Que dia 8 de março é comemorado como o Dia Internacional da Mulher, todo mundo sabe. Mas as pessoas se lembram do real motivo? Não se trata de mera data comercial, uma oportunidade de movimentar as lojas: existe um fato histórico que justifica a celebração.

Em 8 de março de 1857, mais de uma centena de operárias de uma fábrica de tecido de Nova Iorque se mobilizaram na primeira greve conduzida apenas por mulheres. Elas reivindicavam melhores condições de trabalho que, à época, eram sub-humanas, incluíam agressões físicas, sexuais e uma jornada muito extensa.

O pedido era que o tempo de permanência na fábrica fosse reduzido para 10 horas diárias. Para que fossem ouvidas, os afazeres foram interrompidos. A resposta dos patrões e da polícia foi muito violenta e fez com que as mulheres se aprisionassem no estabelecimento. As operárias foram trancadas na fábrica, que foi incendiada, causando a morte de todas elas, carbonizadas.

O dia da mulher se tornou oficial em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, e não se firmou apenas como uma data de presentes e propagandas bonitinhas em todo o mundo, mas como uma proposta de debate e de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade, seus avanços e as formas de desvalorização que ainda insistem em persistir.

14 de fevereiro de 2014

Sindsep Itapipoca participa do curso para formulação do PCCS da Saúde, em Fortaleza

Na foto, Raquel Lima ao lado de Rosilene Cruz, do Dieese
Nos últimos dias 13 e 14 de fevereiro, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapipoca, Tururu e Uruburetama (Sindsep) participou do curso de formulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários em Fortaleza. O evento foi uma promoção da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) juntamente com o Dieese.

O curso mesclou conteúdo informativo, separando conceitos usados nas mesas de negociações, como salários, subsídios e as tabelas vertical e horizontal dos planos, com dinâmicas em grupo.

Raquel Lima, dirigente sindical do Sindsep, participou dos dias de evento e contou para o repórter Alan Rodrigues como foi a experiência. Confira no áudio:

Campanha Salarial: Sindsep Itapipoca e Região mobiliza servidores nos locais de trabalho

Irreverência marcou as atividades
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapipoca, Tururu e Uruburetama (Sindsep Itapipoca e Região) realizou durante a última semana uma série de visitas nos locais de trabalho para divulgação da Campanha Salarial 2014, que tem como tema o combate à precarização no setor, com o slogan “Precarização é Gol Contra”.

Atividades em Assunção
Os trabalhos tiveram início no dia 11 de de fevereiro, com presença da diretoria do Sindsep nas secretarias e demais órgãos de Itapipoca. Depois, foi a vez do distrito de Arapari, no dia 12 de fevereiro, pela manhã. Ainda no mesmo dia, pela tarde, a comissão esteve presente nos locais de trabalho de Assunção.

Visita em Marinheiros
Já no dia 13 de fevereiro, as visitas seguiram pelos distritos de Baleia e Marinheiros. Nos encontros, como destacou Quitéria freire, presidente do Sindsep e presente nas atividades, a demonstração de que a luta por direito ganha ainda mais impulso neste ano. "Perafraseando o tema de nossa campanha neste ano, queremos que Itapipoca, Tururu e Uruburetama invista na sua principal seleção: os servidores municipais. Isso é o princípio de tudo, pois, como diz nosso panfleto, investir nos servidores municipais é um golaço", enfatiza a presidente.

Fechando as atividades da semana de mobilização, os servidores realizaram nesta sexta-feira, (14/02) uma blitz no sinal na esquina do cartório, em Itapipoca, que contou com a presença dos diretores do Sindicato.

5 de fevereiro de 2014

Sindicato assegura manutenção da jornada de 6 horas para servidores da educação de Itapipoca

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsep) de Itapipoca e Região assegurou em reunião realizada no dia 29 de janeiro com o Prefeito do município, Dagmauro Moreira, e o secretário de Educação de Itapipoca, Júlio César, que os servidores de todas as secretarias voltarão a ter o direito de cumprir somente a carga horária de 06h corridas ao dia, de segunda a sexta-feira.

No inicio do ano letivo de 2014, o secretário de educação orientou os diretores recém-empossados a cobrar dos funcionários das escolas o cumprimento da carga horária de 8h, argumentando que muitos servidores não cumpriam às 6h corridas como deveriam.

O fato reascendeu a discussão da carga horária iniciada ainda nas administrações anteriores, quando servidores que conquistaram o direito ao salário mínimo universal foram obrigados a dobrar a carga-horária, de 4 para 8 horas, contrariando a jornada do edital do concurso em que acessaram o serviço público. Ainda assim, com o passar dos anos, deixaram de trabalhar 8 horas e passaram a cumprir 6 horas.

Atendendo às reivindicações das categorias, o Sindsep Itapipoca resolveu intervir, entendendo que além de um retrocesso, tal medida prejudicaria muitos servidores que moram distantes do seu local de trabalho, como também dificultaria o funcionamento da própria escola, porque nos horários de intervalo não haveriam funcionários para zelar pelo ambiente.

Apesar de o tema ser alvo de debate da Mesa de Negociação Permanente entre a Prefeitura e o Sindicato, a direção da entidade laboral atentou para o fato de que não poderiam esperar pela próxima reunião da mesa de negociação para encontrar uma saída para o problema. “Na assembleia de sábado, dia 25 de janeiro, os servidores se posicionaram contra o novo horário proposto pela secretaria de educação. No momento, consideramos o fato de as escolas já estavam em funcionamento e os funcionários e novos gestores não estavam conseguindo chegar a um consenso”, argumentou Quitéria Freire, presidenta do Sindsep.

Ainda na reunião, o Prefeito Dagmauro reafirmou o compromisso em discutir e resolver a situação da carga horaria dos funcionários nas próximas reuniões da mesa de negociação. Enquanto isso, estudos serão realizados para se saber o impacto na prefeitura provocado pela redução da carga horária nas secretarias municipais.

Entenda o caso
Em 2011, quando o sindicato conquistou na justiça o direito de nenhum servidor ganhar menos do que o salário mínimo em Itapipoca, o Prefeito da época, João Ribeiro Barroso, mandou um projeto para a Câmara ampliando a carga horária dos que tinham somente 100 horas para 200 horas. No caso, ele criou a falsa ideia de que os servidores das categorias que ganham salário mínimo (auxiliar de serviços gerais, porteiros, agentes administrativos, merendeiras, auxiliar de enfermagem) estavam tendo a ampliação da carga horária com a duplicação do salário.

O Sindsep recorreu à justiça novamente, porque a causa ganha determinava que os servidores tivessem o direito ao salário mínimo cumprindo a carga horária do concurso que lhes garantiu ingressar no serviço público, ou seja, mantendo a jornada do edital do concurso. Na oportunidade, o juiz determinou que os servidores tivessem o direito ao salário mínimo trabalhando somente 4 horas, dando ganho de causa ao sindicato.

“Com ampla divulgação, orientarmos os servidores à trabalhar somente 04h diárias, ou 20h semanais. Em menos de um mês o juiz 'repensou' e voltou atrás na sua própria decisão, determinado que, no mês seguinte, os servidores deveriam voltar a trabalhar 8 horas-dia, ou 40 horas semanais”, lembra Quitéria Freire.

Tentando solucionar o impasse, a entidade sindical entrou com uma nova ação na justiça cobrando a duplicação de salário, visto que a carga horária havia dobrado. Até o momento, o processo corre na justiça, sem resultado da ação.

“Nos últimos anos da gestão anterior, a mesma que ampliou a carga horária, os servidores foram aos poucos conquistando o direito de trabalhar 6 horas corridas, o que facilitava tanto a vida dos funcionários como também o bom funcionamento dos locais de trabalho”, complementa a presidenta do Sindicato.